Sabe aquele dia em que você acorda cheia de ideias? Pois é. Hoje foi assim. Só que acordei _ com ideias borbulhantes, tomei banho, alonguei-me, meditei e preparei um delicioso breakfast, sorvido com prazer na varanda.
Então percebi que o jasmineiro_ apesar de cheinho de folhas novas e reluzentes... mostrava-se incapaz de se desenvolver: em cada broto, uma mancha branca e folhas recém-nascidas tortas.
Preparei-me para o bom combate: muni-me de uma misturinha de pouca água e sabão de côco. Passei, pacientemente, naqueles brotos adoentados com um perfex. Molhei todas as plantinhas. Preparei mudas... enfim, estava tão calma que as tais "ideias borbulhantes " se aquietaram todas.
Entrego agora a você, que me lê com tanto carinho, somente um pensamento que se avoluma e se fortalece: para sermos felizes, basta um pouco de terra, alguma planta , o fundo sonoro de passarinhos, e sabermos lidar com outro ser vivo.
Enquanto a convivência com o ser humano, às vezes, se torna quase impossível, ante as diferenças do sentir, a dica é que nos voltemos para outro ser vivo: Um animal_ os pássaros me animam!, ou mesmo uma planta, principalmente se precisarem da nossa atenção e dos nossos cuidados.
Os bichos se entregam, com confiança e gratidão; enquanto as plantas nos oferecem seu frescor e vitalidade.
Há algumas que até nos protegem contra o mau-olhado e a inveja _ é o caso da avenca, do alecrim, da guiné, da arruda, das espadas...
Outras nos enternecem pelo seu perfume: são assim o jasmim, as rosas, a lavanda, dama-da-noite(Ah! o jardim da minha infância!), o lírio...
E existem as que somente nos ofertam sua beleza e singularidade, como a onze-horas!
De qualquer modo, é bom aprender com esta natureza que nos cerca, espontaneamente : Tentar dar atenção e carinho sempre. E se alguém pisotear, maltratar, continuar, mesmo machucados, na doce faina do destino.
De qualquer modo, é bom aprender com esta natureza que nos cerca, espontaneamente : Tentar dar atenção e carinho sempre. E se alguém pisotear, maltratar, continuar, mesmo machucados, na doce faina do destino.