sábado, 16 de outubro de 2010

O JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO

     Sou apaixonada pelo Jardim Botânico; não sei se pelo ar puro que ali se respira, se pelo mergulho no verde,  pela companhia das plantas e flores, pelos perfumes que odorizam suas alamedas ou até mesmo pelo contato com os pequenos animais, principalmente as aves.
    Soube, não há muito tempo, que Tom Jobim também amava este lugar tão especial; apreciava os pássaros e ficava assim, enternecido,escutando a natureza. Compunha poemas inspirado ali.
     Mais recentemente vi num documentário que a escritora Clarice Lispector  passeava pelo Jardim sempre que precisava se reabastecer de energias.
     Artista é assim: precisa se encontrar, precisa recarregar suas baterias criadoras, sente necessidade de um não sei o quê, e talvez consiga alimentar seu espírito sensível na Natureza.
É assim que penso, é assim que me movo.
     Digo isto porque hoje tive uma dessas manhãs agradáveis e inusitadas, surpreendida por macacos__ e muitos! por biquinhos-de-lacre, cambaxirras, borboletas, caxinguelês, coleiros, sem dizer dos sabiás e bem-te-vis. E  a inspiração brotou...
Eu amo estas árvores que sempre me acolheram
Amo os pássaros que me revelam seus cantos fartos e felizes
Amo estes caminhos que descortinam belezas indecifráveis
Amo estas folhagens sombreadas
Os perfumes dispersos
Amo as borboletas a indicarem caminhos
Amo estes contrastes
De miudezas coloridas
E da imponência dirigida aos céus...
Eu amo os inesperados encontros com os animais__
O esquilo atravessa a alameda como uma pluma
A família de macacos a quebrar coquinhos à sombra do bambuzal
As carpas ociosas a ondularem as águas quietas do lago...
Eu amo todo este cenário natural
Que se manifesta para a alegria do espírito.







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