segunda-feira, 25 de outubro de 2010

QUE TEMPOS SÃO ESSES?

    Talvez as religiões expliquem, os filósofos dissertem, os adivinhos tenham já profetizado; o certo é que os comportamentos estão mudando. Aceleradamente.
     Vemos e ouvimos sobre isto nas novelas que transportam para a TV a sociedade, nas reportagens, nos jornais, diariamente. Nas escolas, uma barbárie vem eclodindo. Em todos os campos, em todas as situações. A nossa sociedade está minada.
     Como disse um conhecido meu há alguns anos, um parapsicólogo (para falar uma linguagem mais comum__um médium que, durante muito tempo, trabalhou ao lado de Chico Xavier): " Abriram os porões da espiritualidade." Referia-se, certamente, a essa mudança estarrecedora a que todos nós padecemos e testemunhamos, promovida por criaturas ainda imaturas em suas consciências que estão reencarnando, de acordo com a doutrina espiritualista..
     O que fazer? Cabe a nós ouvirmos com atenção alguém mais sábio, para que não nos percamos em pensamentos sombrios e arrefeçamos a nossa vontade.
     Gandhi sempre foi uma inspiração para mim, dentre outros mestres. O destemido Mahatma disse, certa vez: "Sejamos nós a mudança que queremos ver no mundo." Nada mais adequado para esse momento crítico que vivemos, onde as consciências parecem adormecidas.
     Conheço muitas pessoas a quem admiro e que trilham o caminho do bem, da virtude, da alegria, da fé na Vida. Ainda não foi instaurado o caos.
     Arregimentemos forças a cada dia e operemos nessa corrente positiva de iluminação. Seja pelo caminho da Arte, pela alegria da convivência, pelo caminho da conscientização, do trabalho, enfim, que cada um de nós encontre essa força e essa diretriz. Poupemo-nos desses desvarios dos valores e da força criativa, que é um canal do espírito.
     Juntemo-nos àqueles que fazem reverberar seu amor à Natureza com afinco, criando possibilidades de crescimento. E é tão mais prazeroso calcarmos nossas atitudes no fazer o bem!
     O famoso poeta mexicano Octávio Paz afirmou:" Quando uma sociedade se corrompe, a primeira coisa que gangrena é a linguagem." Se observarmos, sim, a linguagem se deteriora dia a dia, e isto já há algum bom tempo.
      Por conta disso tudo, dia desses ' mergulhei ' num jardim e deixo aqui a marca desse encontro com o roseiral. Atenção plena à Natureza é um caminho de revitalização que, me parece, estamos todos nós precisando muito.
    
    
  

3 comentários:

  1. Estamos todos precisando da Natureza, da Arte, da Espiritualidade,de Educação. Lindo o Roseiral, possamos todos "mergulhar" no jardim ajudar a mudar esse mundo. Texto muito adequado para esse momento. Parabéns!

    ResponderExcluir
  2. Parabens pelo Que Tempos são esses? , tão lúcido e didático. Esperemos que seja muito lido e absorvido em sua valiosa lição.
    Belmiro Ferreira
    (que me disse seu comentário, pois não conseguiu postar; aqui fica o registro e o meu agradecimento!)

    ResponderExcluir