sábado, 20 de janeiro de 2018

COMO O BOM BURRICO


     Quem adquiriu, ao longo da vida, o hábito gostoso da leitura, sabe que não é bem assim. E depende também do leitor que você quer conquistar.
     Da minha parte, nada foi planejado. Escrevo o que gosto, ou seja, o que me dá prazer; se este não for o motivo principal, não há razão para se ter um Blog! E  os comentários que tenho recebido sempre são muito bem-vindos!
     Portanto, os noveau riche que querem aprender regrinhas  de comportamento, as mocinhas  que apreciam dicas de maquiagem, os que se debruçam sobre fofoquinhas de famosos, os que gostam de viajar, os gulosos,  aqueles que curtem decoração, fotografia, enfim, para qualquer assunto  sempre haverá gente interessada e um blog à sua espera.
     O que me move para a escrita é o simples prazer de escrever. Dizem que se você gosta de escrever e não passa nem um dia sem praticar, então pode se considerar um escritor! É quase isto, é um chamamento vigoroso, uma imposição. E, quando percebo, lá estou eu, a ordenar ideias e assuntos que surgem num pestanejar.
     Quintana reconhece que qualquer que seja o tema do poema, sempre será um poema de amor! É mais ou menos isto que ocorre aqui.
      Crônica, atualmente, é a minha preferência _ o relato de um fato atual de forma pessoal.  E a poesia, que, de vez em vez, pousa no coração, assim como a borboleta  pousa na flor.
      Quem estudou e cultivou  a boa leitura, jamais perderá este interesse. E um livro poderá se revelar  um bom amigo: na praia, no campo,ao dormir, ao acordar... valha-me Deus! Em qualquer lugar ele pode lhe fazer companhia.
     A leitura é enfadonha para quem não se identifica ou com o assunto, ou com o autor. Poesia, então?!... Há que se gostar. Mas vejam um texto de Quintana. Ele faz você sacudir! É mais que um poeta, é um filósofo, um cômico, um pensador. Ele  se diverte nos próprios versos:
 
DO EXERCÍCIO DA FILOSOFIA
Como o bom burrico mourejando à mora,
A mente humana sempre as mesmas voltas dá...
Tolice alguma nos ocorrerá
Que não a tenha dito um sábio grego outrora...
 
      O poeta de verdade brinca, faz sorrir e, se quiser, discutirá certos assuntos sérios em rimas. Para ser bem atual, vejam aquele que se apresenta às sextas, no programa Encontro , de Fátima Bernardes. Sua poesia , em forma de cordel, é puro sentimento e filosofia. Não só nos embala, como também, muitas vezes, nos abala! 
    Vou ficando por aqui, para não entediar os leitores a quem prezo muito. Afinal, " há tanta vida lá fora!"...  
 


2 comentários:

  1. "Nada do que foi será
    De novo do jeito que foi um dia
    Tudo passa
    Tudo sempre passará
    Não adianta fugir
    Pra si mesmo agora
    Tudo passa e sempre passará
    Como uma onda" (Lulu Santos)
    Abraços,

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