Olhar com atenção a florescência a romper-se, generosa e fresca, aguça a mente, lança um sopro de esperança na alma, refresca o nosso coração doído.
E gente é como árvore... de repente, as flores da compreensão, o perfume da generosidade são despertados e pode acontecer em qualquer estação da vida. A bondade florescerá, já que vive latente em nós.
No caso de gente, a seiva da criatividade busca, em motivos às vezes banais, um percurso para dar vazão a si própria. Os rebentos soam, muitas vezes, nas Artes, na fala, nas ideias renovadas, nas soluções primorosas.
Mas há que se notar a si mesmo com atenção para que esta conquista aconteça. Há que se adquirir pela prática a tal atenção plena, ou, como chamam atualmente, mind fulness . O monge tibetano Tarthang Tulku já dizia que esta é a chave para iniciarmos o longo e definitivo caminho infinito da evolução: perceber-se.
No caso das árvores, são naturalmente altruístas, doadoras , acolhedoras, bondosas. Já no nosso caso, ainda precisamos meditar ou navegar numa outra trilha que nos alavanque a vontade para as conquistas do espírito; isto se estivermos dispostos, se estivermos despertos! Se não, seremos aquele espinheiro, desprovido de flores, que ninguém quer por perto.
De acordo com o mestre Osho _, um dos mais conhecidos e provocativos do século XX, " a mente moderna é uma mente enraivecida"; portanto, é preciso um certo esforço, várias tentativas para, finalmente , podermos ofertar as flores da amizade , do consolo e da paz. E essa tal felicidade já mora em cada um, é a nossa própria essência! Portanto, mãos à obra! Silenciar e mergulhar em nós já é um bom começo.
De acordo com o mestre Osho _, um dos mais conhecidos e provocativos do século XX, " a mente moderna é uma mente enraivecida"; portanto, é preciso um certo esforço, várias tentativas para, finalmente , podermos ofertar as flores da amizade , do consolo e da paz. E essa tal felicidade já mora em cada um, é a nossa própria essência! Portanto, mãos à obra! Silenciar e mergulhar em nós já é um bom começo.
" Sou árvore, sou tronco, sou raiz, sou folha,
sou graveto, sou mato..."
(Cora Coralina)
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