quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

DESEJOS INCONFESSÁVEIS

    
    Tenho pensado muito sobre o que importa , realmente, na longa( ou curta...) estrada da vida.
     Trabalhar, casar e constituir família, estudar, viajar?...
     Para o mosquito que me ronda agora, o importante é o alimento vindo do meu sangue... Mas o aniquilo antes que ele alcance sua meta!
     Aliás, ouvimos muito: alcançar metas! Que metas? Digo que isto vai depender da idade, da condição social, econômica  e também da etapa de vida em que estamos.
     Casar, constituir família poderá ser um osso duro de roer! Depois de uns poucos anos de alegria, o cenário talvez se modifique, a conduta se altere e haja religião para ajudar na superação de um  relacionamento odiento, muitas vezes!
     Nem tudo são flores. Apesar de todo um planejamento para que a vida a dois seja repleta de bênçãos e alegrias, não é bem assim que acontece. Incompreensões, infortúnios, traições, bizarrices...
     Mas ainda existem _e como! , aquelas pessoas que fingem aceitar, porque, intimamente, acham que não têm eira nem beira. Preferem levar uma vidinha medíocre a se rebelarem e colocarem um ponto final  à relação desgastada ou maléfica.
     Viver com outra pessoa não é fácil. Porque ela vem com o pacote: Imperfeições, complexos, desvarios. E, somente aos poucos, a sua personalidade vai sendo desvendada.
     Uma antiga amiga confessou-me os desejos pervertidos do seu marido(geralmente estes tentam aparentar uma expressão solene, séria, circunspecta).  Contou-me  aflita. E disse-me em lágrimas que havia concordado "para que ele não procurasse na rua" o prazer depravado ...
     Calei-me. Opinar o quê se ela já tinha dado a solução? Só queria desabafar. Tentei ouvi-la com carinho , atenção e uma dose de piedade.
     De acordo com o prof. Karnal , indiscutivelmente estudar com afinco, trabalhar com dedicação e viajar acrescentarão à alma aquelas condições necessárias para que a felicidade reine e a inteligência seja aguçada. Acredito nisto.
 
     " E quando o trem passa por esses ranchinhos à beira da estrada, a gente pensa que é ali que mora a felicidade..."
    

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