Hoje, mais do que nunca pensativa, revendo antigos vídeos do genial André Rieu, questiono: Quando retornará aos palcos este setentão cheio de glamour e glória, o Embaixador das Valsas?...
Porque do jeito que estão as coisas, tenho cá muitas dúvidas se retornarão os seus shows de música e alegria! Nem como será a nossa própria vida daqui por diante...
Vamos vivendo, meio trôpegos, um dia de cada vez, preenchendo os minutos, procurando, com a ajuda dos céus, o autocontrole para que a confiança e a coragem não despenquem.
Somos limitados. A força geralmente buscamos, ilusoriamente, das condições externas, nem aprendemos a olhar para dentro de nós! Aí é que está a questão primordial, a chave. A força deve vir do nosso íntimo, do nosso coração.
É agora ou nunca! Chegou a hora. Mais uma morte aconteceu hoje da mãe de uma amiga.
Mas existem pessoas incrédulas: ainda passeiam com o cachorro, fazem caminhadas achando que fortalecem o sistema imunológico(?), passeiam nas praças e orlas, saem sem máscara. O que está acontecendo no nosso mundo é tão cruel que não nos demos conta ainda da sua gravidade.
" Ore que Deus ajuda", dizem uns; outros, " tem que ter fé", "Não vamos morrer não..." Nem Jesus salvou-se da cruz...Talvez, sim, as preces nos deem a força necessária para sairmos ilesos da loucura, nos transmitam alguma calma e nos inspirem.
Noutro dia vi um entregador. Alinhado, não era compra de mercado. Alto, bonitão, espadaúdo. Assim que chegou no prédio onde seria feita a entrega, desleixadamente pendurou a máscara na orelha direita e pude ver a sua barba . Notava-se, era tratada com capricho. Passou-lhe a mão demoradamente com zelo. Acariciou-a seguidas vezes.
Nisso, chegando a moradora, eis que o rapaz entrega-lhe a encomenda e, em seguida, sai.
Logo depois, esgueira-se num canto da calçada, desabotoa a calça e urina, sem olhar para quem passa... Organiza-se, empertiga-se e... coloca a máscara. Toma a moto e parte, vertiginosamente.
Estava pensando em fazer umas comprinhas pela internet, mas depois deste dia, passei a avaliar ...
" ...
Quando essa longa e úmida noite chegará ao fim?
Eu queria uma casa vermelha com mil quartos,
para abrigar coitados que passam frio sob esse céu,
e fazer com que seus semblantes fiquem de novo alegres:
todos nós, calmos que nem montanhas, no meio da chuva e da tempestade.
Que essa grande casa surja diante de meus olhos.
Aí, sim, morrerei de frio na minha cabana, mas feliz."
(Du Fu, poeta chinês)
É Sylvia, depois dessa confesso, estou sem palavras. Será mesmo ofim do mundo? Como dizia minha vó: _ Êta mundo velho!!!
ResponderExcluirFui testemunha ocular desta história!... rsrs... Pois é... Falta de consciência... Bjs, Celinha!
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